Hoje é sexta-feira 13! Já estás com medo ou nem por isso? Parece que esta data ocorre pelo menos uma vez por ano, que é o caso de 2021, mas pode acontecer até 3 vezes por ano! Por mais irracional que pareça para alguns, há muitos crentes que ficam cautelosos em relação a este dia. Para outros, está associado apenas a um filme clássico dos anos 80.
Não é nenhum segredo que o número 13 é universalmente visto como o número mais azarado, e sexta-feira é aparentemente visto como o dia mais azarado da semana. Se combinarmos os dois, então teremos superstições em abundância! Antes de chegarmos às superstições mais conhecidas, vamos falar sobre o próprio dia.
A origem das sextas-feiras 13?
Este dia está envolvido em mistérios, azares e medos. Pode ter as suas raízes na mitologia nórdica, onde terá havido um jantar com 12 deuses convidados e o deus Loki terá aparecido (sem ter sido convidado, mas sendo considerado a 13ª pessoa) e criado uma confusão que levou à morte de Balder.
Pode também remontar aos tempos bíblicos, onde estavam 13 pessoas sentadas à mesa na última ceia. Certamente, terá sido azar para alguns dos intervenientes, como Jesus e Judas, já que este último é considerado a 13ª pessoa à mesa.
Também pode estar relacionado com o dia em que a Ordem dos Templários passou a ser perseguida, em 13 de outubro de 1307 (numa sexta-feira 13), por ordem do rei Filipe IV de França, e alguns dos seus membros foram torturados e, mais tarde, executados por heresia.
Entretanto, seja relacionado com estes eventos ou não, há pessoas que têm medo da própria data – sexta-feira 13! Sim, e há uma fobia para isso, chamada de parascavedecatriafobia. Para quem sofre desta fobia, 2021 é um ano bom, pois só há uma sexta-feira 13. Para quem tem um medo irracional e incomum apenas do número 13, para essas pessoas o nome da fobia é triscaidecafobia.
Curiosidades do número 13
- Muitos edifícios e arranha-céus não têm o andar nº 13.
- Muitas pessoas não gostam de ter 13 pessoas sentadas à mesa. Caso tenham 13 pessoas presentes, preferem dividir as pessoas por 2 mesas.
- Os capitães não saíam para o mar com uma tripulação de 12 pessoas. Incluindo o capitão, somavam 13 pessoas.
- Os antigos maias da América Central eram a cultura mais avançada de todas as Américas. Eles consideravam o número 13 sagrado.
- Alguns aviões não têm a fila número 13.
- Alguns hospitais não têm o quarto número 13.
12 das superstições mais comuns
Gatos pretos, entornar sal, passar por baixo de escadas, chapéus de chuvas abertos dentro de casa, partir espelhos, etc. Há de tudo para todos os gostos. A nossa lista de superstições nomeia apenas algumas das mais comuns. Mas… todo o cuidado é pouco!
Gatos Pretos
Um símbolo clássico do Halloween, o gato preto está normalmente associado às Bruxas da Idade Média. Os hábitos noturnos destes felinos fazem com que o animal esteja associado ao demónio, entidade com o qual teriam um pacto. Além disso, o pelo preto lembra as trevas e, por isso, segundo os supersticiosos, não traz boas energias. Eles precisam passar por ti ou basta olharem para ti para desencadear maus presságios? Os termos e condições não são claros.
13 pessoas sentadas à mesa
Antigamente, as pessoas acreditavam que, se alguma refeição fosse servida para 13 pessoas, a pessoa mais velha ou a mais nova morreria. Já para não falar de que os conjuntos de mesa são normalmente constituídos por 12 pratos, 12 talheres e 12 copos. A ideia vem desde a época de Cristo: durante a Última Ceia, estavam 13 pessoas sentados à mesa.
Entornar sal
Durante o Império Romano, o sal era uma mercadoria muito valiosa por preservar alimentos, porém, era um item de difícil acesso. A ideia de que entorná-lo provoca má sorte teria sido inventada por comerciantes, que queriam evitar prejuízos. Outra teoria é de que Judas teria também entornado sal durante a Última Ceia. De qualquer forma, se entornares sal, atira um pouco por cima do ombro esquerdo, e tudo ficará bem. Talvez… Mas não te esqueças de limpar a sujidade que fizeste.
Abrir o chapéu de chuva dentro de casa
A superstição terá surgido no século XIX, na Era Vitoriana, quando os chapéus de chuva eram desajeitados e pontiagudos e poderiam ferir as pessoas dentro das residências. Convenhamos que abrir um chapéu de chuva num corredor não é o lugar mais apropriado. Diz-se que, para além de atrair azar para os moradores, pode ainda trazer a desgraça ou a morte de alguém da casa.
Entrar em casa com o pé direito
Segundo um antigo costume romano, o anfitrião pedia aos convidados para entrarem na sua casa ou numa das divisões com o pé direito. Isso evitaria que algo mau acontecesse. Curiosamente, no latim/italiano, a palavra utilizada para a palavra esquerda é “sinistra”.
Partir espelhos
De acordo com a tradição popular, partir espelhos pode atrair 7 anos de azar. Tanto dá azar partir espelhos como ter espelhos partidos dentro de casa. Os gregos e os romanos viam os espelhos como uma forma poderosa de saber a sua sorte. Se o seu reflexo aparecesse distorcido, iriam ter uma vida difícil.
Bater 3 vezes na madeira
Algumas pessoas têm o costume de bater na madeira 3 vezes para espantar a má sorte. Quem já ouviu a expressão: “Diabo seja cego, surdo e mudo!”? Uma das teorias defende que a madeira, material com o qual foi feita a cruz em que Jesus foi crucificado, seria abençoada. Portanto, tocar na madeira é um meio de invocar a proteção de Deus.
Passar por baixo das escadas
Muitas pessoas não passam por baixo de escadas por acreditarem que terão azar ou irão atrair maus presságios. Esteja apoiada numa parede ou aberta, a escada acaba por formar um triângulo, um dos símbolos da Santíssima Trindade. Passar por baixo quebraria o equilíbrio entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Colocar a mala ou carteira no chão afetam o teu dinheiro
Algumas pessoas acreditam que colocar a mala ou a carteira no chão, irá afetar negativamente as suas finanças e por isso nunca o fazem. Talvez porque se acredita que o inferno está por baixo de nós, no submundo e, portanto, os demónios aproveitam para “assaltar” a tua fortuna. Ou, simplesmente, porque faz com que as tuas finanças “fiquem em baixo”.
Deixar talheres cruzados ou tesouras abertas
Pode ter começado com os judeus e muçulmanos que migraram para Portugal, fugindo da inquisição espanhola. Ao chegarem a solo português, foram obrigados a converter-se ao cristianismo e foram denominados por “cristãos-novos”. Eles mantinham em segredo os seus costumes, acreditando que as facas cruzadas pareciam uma cruz, e por isso, seria um sinal de azar. Hoje em dia, ter os talheres cruzados ou tesouras abertas também é sinónimo de zaragata no seio familiar.
Não andar para trás ou de costas
Acredita-se que uma pessoa não deve andar para trás ou de costas pois estará a ensinar o caminho ao diabo – é de se dizer: “Cuidado com as companhias!”. Mas quem, em criança, nunca o fez em brincadeiras?
Varrer os pés
Para quem sonha em casar-se um dia, é a pior coisa que lhe podem fazer! Acredita-se que se te varrerem os pés, NUNCA te irás casar. Já para aqueles que não se querem casar, podem sempre pedir a alguém que o faça ou, simplesmente, nem sequer se importam que aconteça.
E é melhor ficarmos por aqui, se é que nos entendes. 😁
E tu acreditas no azar ou fazes a tua própria sorte?
Seja como for, desejamos-te boa-sorte nesta sexta-feira 13! 🍀🥠